Direito à cidade e autonomia na América Latina: Uma abordagem geográfica
Por: Horacio Pizzolante e Bernardo Agueda
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A noção de direito à cidade, proposta pelo filósofo francês Henri Lefebvre, completou cinquenta anos. Nesse mesmo contexto, surgem e se fortalecem na América Latina diferentes movimentos sociais emancipatórios, que se colocam contra a organização neoliberal da sociedade capitalista contemporânea e lutam pela produção de espaços autônomos que atendam a diferentes concepções de desenvolvimento. Nestes espaços de resistência, chamados territórios dissidentes, produzem-se novas formas de vida e socialização, as quais partem do contra-poder das periferias. São justamente estas experiências utópicas na América Latina que podem nos levar à realização do verdadeiro direito à cidade, democratizando e tornando mais autônomo o espaço urbano.
Palavras-chave: Direito à cidade; autonomia; América Latina; movimentos sociais; desenvolvimento.
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The notion of right to the city, proposed by the French philosopher Henri Lefebvre, has completed fifty years. In this context, different social emancipatory movements emerge and become stronger in Latin America, that stand against the neoliberal organization of the contemporary capitalist society and fight for the production of autonmous spaces, which seek distinct development conceptions. In these resistance spaces, called dissident territories, new forms of life and socialization are produced, which come from counter-power from the periphery. Precisely these utopian experiences in Latin America may lead us to the realization of the actual right to the city, democratizing and making the urban space more autonomous.
Keywords: Right to the city; autonomy; Latin America; social movements; development. |
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Direito à cidade e autonomia na América Latina: Uma abordagem geográfica
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Publicada em: 07/08/2020 às12:05 Volume 13, número 24