POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: VALORIZAÇÃO CULTURAL E ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES
Por: Marta Rocha de Castro, Rodrigo Penna Firme e Ludmila Raupp
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Resumo
No Brasil, desde 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu a terapêutica das plantas medicinais e fitoterápicos nas suas ações de promoção e proteção à saúde. Este artigo oferece uma reflexão teórica e critica, sobre o impacto que esta prática pode ter sobre a autoatenção, assim como, e a importância desta política pública para o enfrentamento das desigualdades espaciais e socioeconômicas de acesso aos serviços de saúde. Consideramos, com base na análise desta política pública, que a apropriação da medicina popular pelo mercado merece atenção uma vez que indica transformação do significado e proposta dessas práticas.
Palavras-chave: plantas medicinais; SUS; desigualdades socioeconômicas; autoatenção
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Abstract
In Brazil, since 2006, the Unified Health System (SUS) has included the treatment of medicinal plants and herbal medicines in its actions to promote and protect health. This article offers a theoretical and critical reflection about the impact that this practice can have on self-care, as well as the importance of this public policy to address the spatial and socioeconomic inequalities of access to health services. We consider, based on the analysis of this public policy, that the appropriation of this popular medicine by market agents deserves attention since it indicates a transformation of the meaning and proposal of these practices.
Keywords: medicinal plants; SUS; socioeconomic inequalities; selfe-care
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v10n19a2 - ROCHA, M. PENNA FIRME, R. RAUPP, L. (1)2.pdf
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Publicada em: 24/06/2019 às16:04 Volume 10, número 19